Semana Santa se aproxima.Conheça algumas das suas tradições que ainda são mantidas na Sexta-feira Santa

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  A Semana Santa se aproxima, e é ainda mantida entre muitas  famílias, principalmente em alguns municípios do interior, algumas das tradições cristãs na Sexta-feira Santa como:
  Não tomar banho, não limpar a casa, falar baixo, não proferir palavrões, tomar bênção aos pais e padrinhos de joelho e a abstinência de carne.
Esses eram alguns dos costumes culturais praticados pelos católicos durante a Quaresma.
Durante toda a semana santa, ‘os mais antigos’, ou seja, os mais velhos (pais, avós, afins) geralmente fazem jejum, pois segundo a tradição, tal hábito durante a semana os redime de pecados que possam ter cometido. O mais popular costume é o de não comer carne vermelha, o que favorece a procura por ovos e peixes.Na Sexta-Feira da Paixão, ‘os mais antigos’, sempre eles, costumam dizer aos filhos e netos que é proibido banhar, pois o corpo fica com um tom de pele cinza, o que nos remete ao barro, do qual o homem, segundo a bíblia, foi feito. É ainda o dia maior penitência para os homens de fé.

Segundo costumes populares, não se pode também durante a semana santa varrer casa, há uma madrugada do fim de semana onde galinhas são roubadas e no Sábado de Aleluia costuma-se “malhar o Judas”, como se fosse uma maneira de vingar a traição do apóstolo, que trocou a vida de Cristo por um saco de moedas.

O domingo de Páscoa simboliza a ressureição de Jesus e para os cristãos católicos é um dos dias mais importantes de toda a Semana Santa.

Antigamente também fazia parte das tradições cristãs  na Sexta-feira Santa, era que quem tinha o nome de Maria não tomava banho, não molhava o cabelo, só se asseava rapidinho de manhã, não falava alto, não brincava. Na realidade o que se percebe que ainda vem sendo mantida entre alguns católicos, principalmente os mais idosos é  a abstenção de carne desde a quarta feira até a Sexta feira Santa, sendo  mais na Sexta Feira santa.
Visto que  a Quaresma é um período em que os católicos procuram mais as igrejas, para participar das missas, se confessarem, buscando a reconciliação e o perdão e assim ficando mais próximo de Deus. Sendo que vivenciar a quaresma vai além da abstinência da carne vermelha, dos costumes culturais repassados pelas gerações passadas e dos ritos nas celebrações eucarísticas que são diferenciados neste período.
Um dos mandamentos da Igreja Católica é abster-se de carne [vermelha] e observar o jejum nos dias por ela estabelecidos [Quarta-feira de Cinzas e Sexta-feira Santa]. Essa convenção remonta ao século XI, quando o Papa Urbano II a determinou como prática de penitência. O peixe, símbolo profundo na tradição cristã, tornou-se assim, uma opção para o consumo de carne na Semana Santa. Em grego, a palavra peixe – ichtys – servia para a identificação entre os seguidores de Cristo quando eram perseguidos. São as letras iniciais da seguinte frase, em grego: “Jesus Cristo, Filho de Deus Salvador”.
Em quase todas as regiões brasileiras o peixe reina em inúmeras receitas culinárias elaboradas especialmente para o período da semana santa. A variedade de pescados típicos do litoral brasileiro estimula o seu preparo nas mais diversas formas. Os ingredientes locais, herança das culturas étnicas – portuguesa, hispânica, africana e ameríndia –, são responsáveis pela adequação dos alimentos do período pascal ao paladar de cada região. Neles são acrescentados condimentos africanos, indígenas, muito de adaptação do povo brasileiro aos costumes portugueses – azeite, vinhos e bacalhau –, temperos e iguarias.
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